Terra Paulistana: terceira visita
Prometi ao Sr. Osvaldo que voltaria ao canteiro de obras com uma caixa de giz de cera para os pedreiros que tanto me ajudaram a estabelecer essa relação de contato, conhecimento e pesquisa que é terra paulistana.
Esta minha terceira visita foi breve. A obra parecia estar numa etapa frenética na medida em que seguia avançando com as fundações erguidas, blocos de concreto estruturando o edifício, o cimento ganhando terreno numa paleta monocromática e os espaços de contato com a terra diminuindo.
Entreguei as caixinhas de giz com as cores de terra paulistana, e pude ver o contentamento ainda que tímido dos rapazes que agradeceram o presente para os filhos. Fizemos uma foto e logo parti. Antes de sair, no entanto, Seu Osvaldo me avisa.
_ Olha, a gente vai ter que tirar um pouco mais de terra aqui da frente. Volta depois do carnaval.
Fui tomada por uma sensação de alívio e contentamento. Não queria que o trabalho de pesquisa terminasse ali. Não queria deixar de ter contato com essa terra que me impressionou desde o começo. Não queria perder o vínculo com essa porção da natureza que a equipe do Sr. Osvaldo me proporcionou.
To be continued.
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